Deus te ama. Ele deu o próprio filho para morrer por amor a ti. Mas quantas vezes temos sido enganados com falsas doutrinas? Cristianismo não é uma religião é um estilo de vida! Toda honra e toda glória àquele que me deu a nova vida: Jesus.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
O privilégio do Espírito Santo e a morte do cristão
Trecho retirado do livro: “À procura de Deus” do Dr. A. W. Tozer que tem relação com o post anterior. Mas neste texto o autor nos fala de outro aspecto, agora em relação a morte do cristão que deve ocorrer para que ele alcança a plenitude de Deus:
“Tudo no Novo Testamento concorda com o que é
apresentado no figurativo Velho Testamento. Os
resgatados não precisam mais ter medo para entrar no
Santo dos santos. Deus deseja que avancemos em
direção à Sua presença e vivamos toda a nossa vida lá. E
isto deve ser vivenciado por nós em uma experiência
consciente. É mais do que uma doutrina a ser defendida;
é uma vida a ser desfrutada em todos os momentos, de
todos os dias...
Igualmente, a presença de Deus é o ponto central do
cristianismo. O ponto central da mensagem cristã é o
próprio Deus esperando que os seus redimidos estejam
conscientes de Sua presença. O tipo de cristianismo que
atualmente está em voga, conhece a presença divina
apenas na teoria. Ele fracassa na ênfase do privilégio
cristão. Isto é, de acordo com seus ensinamentos, já
estamos posicionalmente na presença de Deus. Nada é
dito acerca da necessidade de experimentarmos, de
verdade, essa presença... O que é que nos impede?
Usualmente a resposta que ouvimos é que somos “frios”.
Só que isso não explicará todos os fatos. Há algo mais
sério do que a frieza de coração... E, o quê poderia ser?
Não seria a presença de um véu em nossos corações? Um
véu que se não for retirado, como o primeiro o fora;
ainda obstrui a passagem da luz, escondendo-nos a face
de Deus.”
O “Eu” é o véu opaco que esconde a face de Deus. Ele só
pode ser subjugado na experiência espiritual e nunca pela
mera instrução. Devemos varrer essa lepra de nosso sistema.
Há muito o que ser feito por Deus no que se refere à
nossa morte antes de ficarmos livres. É necessário que
convidemos a cruz para que ela efetue em nós esse
trabalho. Devemos trazer os pecados do nosso eu diante
da mesma para julgamento, e nos prepararmos para
aprovação e sofrimento semelhantes aos que nosso
Salvador experimentou durante o governo de Poncius
Pilatos.
Deixe-nos lembrar que, quando falamos da entrega do
véu, estamos nos referindo à linguagem figurativa. O
pensamento é poético, e de certo modo, bonito. Mas na
realidade, não há nada de agradável nele. Na experiência
humana, esse véu é feito do tecido da vivência espiritual.
Diz respeito às sensações do nosso ser. E tocá-lo, é tocar
onde sentimos dor. A retirada do mesmo fere, machuca e
faz-nos sangrar. Se dissermos o contrário, é fazer com
que a cruz não seja cruz e a morte não seja morte, em
absoluto. Na verdade não é divertido morrer. Arrancar
através do alto preço o material de que a vida é feita;
não deixa de ser algo profundamente doloroso. Sim, foi
isso o que a cruz fez a Jesus e faria a qualquer outro
homem que tentasse tirá-lo dela.
Sejamos cautelosos no conserto de nossas vidas; no que
se refere à esperança de sermos capazes de rasgarmos o
véu. Deus fará tudo por nós. Nossa parte é rendermos e
confiarmos. Devemos confessar, perdoar, repudiar a vida
egoísta e considerá-la como que crucificada. Entretanto,
devemos ser cuidadosos para distinguir a “aceitação
preguiçosa” do verdadeiro trabalho de Deus. Devemos
insistir que o trabalho seja feito. Não ousemos descansar,
contentes com a simples e elegante doutrina da autocrucificação,
isto é imitar a Saul e reter o melhor das ovelhas e dos bois.
Se insistirmos que o trabalho seja, verdadeiramente feito,
ele será feito. A cruz é rude e é mortal. Mas, é efetiva.
Ela não mantém a vítima morrendo nela para sempre.
Chega o momento em que o trabalho termina e a vítima
agonizante morre. Depois de tudo isso vem a
ressurreição gloriosa e o poder. Assim, a dor é esquecida
devido a alegria do véu que foi retirado e entramos na
experiência real da presença do Deus vivo.”
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